Cartaz

Cartaz
Este é o cartaz do meu trabalho, somos obrigados a fazer um para divulgar à escola o que se está a fazer em Área de Projecto do 12º ano, e convidar os alunos a assistirem à apresentação do projecto! Já sofreu umas alterações, mas este veiu para ficar! Espero que gostem :D

Resultado dos inquéritos

Resultado dos inquéritos
Estes sao os resultados dos inquéritos que fizemos a várias turmas, desde o 8º ao 12º ano da nossa escola Seomara da Costa Primo! Como ja salientei no artigo anterior, muitos alunos, de ambos os sexos, nao indicaram a idade, logo nao podemos contar com as suas respostas!

Visual Street Performance (27.11 a 14.12)

O Plano de Intervenção no Bairro Alto, que arrancou em finais de Outubro, inclui a recuperação de fachadas pintadas com graffiti e a distribuição de kits de limpeza aos moradores para manutenção posterior. Este Plano prevê que em casos de flagrante delito o infractor não vá a julgamento e que a infracção não conste do registo criminal, mas que fique sujeito à limpeza das fachadas e interdito de frequentar o Bairro Alto.
A par das limpezas, a autarquia de Lisboa conta também com a primeira galeria de arte urbana da cidade, com objectivo de dotar de alguma “legalidade” à pintura de grafiti. António Costa já anunciou a criação de um concurso e de uma exposição anual para que se distinga “grafiti enquanto arte” dos "tags selvagens".
Mas há distinção? Ou são ambas formas de deteriorar o património?

Visual Street Performance é um colectivo de artistas com base no graffiti, dedicado a quebrar barreiras entre a intervenção no espaço público urbano e a intervenção num espaço expositivo. A VSP representa o trabalho dos writers HBSR81, Hium, Klit, Mar, Ram, Time, e Vhils, com origens em áreas suburbanas da grande Lisboa, ligados entre si pela amizade e o interesse criativo.

O grupo de sete writers com ligação à LEG Crew, abriu as portas do primeiro evento em Março de 2005, no emblemático espaço de Interpress, no Bairro Alto, em Lisboa. Após o sucesso da primeira exposição, o colectivo tem-se apresentado anualmente num evento desenvolvido com o intuito de alargar o trabalho de rua a espaços interiores, que permitam a exploração de novas possibilidades técnicas e artísticas.

A VSP tem sido uma proposta pioneira, levantando questões determinantes em torno do fenómeno do graffiti e da arte de rua no contexto português e, de igual modo, tem vindo a contextualizar e promover a criatividade nacional em termos mundiais.

O caminho iniciado anos antes, soma das experiências individuais de um grupo de artistas que continua a usar o graffiti na reivindicação da sua participação no espaço público urbano, mantém-se em aberto. A exploração continua...



Para ver a programação deste evento, acede a:

Writers vs. Bombers

Quanto a writers, aquilo que encontramos na generalidade em Lisboa foi de uma pobreza confrangedora, mas identificámos meia-dúzia de lugares onde existem concentrações de trabalhos de grande mérito, ao nível conceptual e de perícia, alguns deles absolutamente lindíssimos.
Writers verdadeiros parecem ser poucos; a maioria parece ser constituída por principiantes. Verificámos ainda que é comum a todos a preocupação com o local dos trabalhos para efeito de visibilidade, mas constatámos também, com alguma surpresa, que os writers mais talentosos são os mais respeitadores e com maior atenção ao enquadramento dos seus trabalhos no tecido urbano. São infelizmente a excepção; a maioria sem talento é mais arrogante e acha-se com mais direitos sobre a estética da cidade, não se coibindo de deixar rascunhos onde calhar (bombers). Uma explicação... Generosa para a raridade da excelência é a das razões económicas: um trabalho de alta qualidade, com efeitos 3D, implica uma grande variedade de sprays de várias cores, que não são baratos.


Por outro lado (apesar do preço dos sprays) bombers há muitos, porventura em demasia, e são extremamente abusadores. Parecem ser muito territoriais e básicos; qualquer superfície serve para deixar as marcas da sua passagem, corroborando a segunda das percepções extremas que são mencionadas no início do texto. Aparentam ser cegos ou insensíveis a outras estéticas, que não respeitam.


Quanto aos outros, os que considerámos fora da subcultura graffiti, é difícil generalizar, mas na sua maioria também não parecem ter escrúpulos quanto aos locais. Sendo geralmente apenas mensagens escritas, não podem ser avaliadas por nenhum valor estético. Nestes casos o que pode contar como critério de valoração é o espírito das palavras nas mensagens; a inteligência, o simbolismo, a acuidade, a pertinência, a beleza, a piada, etc. Nesta categoria, por essa Lisboa fora, há preciosidades absolutamente ímpares, a cintilar discretamente no meio de uma imensidão de banalidades medíocres.

Hoje em dia, nem todos os graffitis são vistos de forma igual...

Nem todo o graffiti é acusado e condenado por danos murais. Verdadeiras galerias a céu aberto, as ruas também ajudam a mostrar o trabalho de alguns artistas do spray. O grafitti não é nenhuma forma gratuita de vandalismo sobre o património público ou propriedade privada. Muito pelo contrário. Quem pega numa lata não pretende dar largas a um desejo de destruição, mas sim mostrar a sua criatividade.

Não é à toa que este estilo de vida surge associado aos guetos norte americanos, onde jovens asfixiados pela exclusão racial e social, encontraram nas paredes dos seus bairros a tela para dar voz a sentimentos de revolta e de prazer. A história que se conta do primeiro graffiti é a de um miúdo que começou a graffitar todas as paredes de Nova Iorque com um tag que era um número. Aquilo que causou nas pessoas uma enorme suspeita e intriga era apenas e somente o número da porta em que ele vivia.

Graffiti: Arte marginalizada ou vandalismo artístico?

Este é um problema com que a nossa sociedade se depara actualmente. Muitas são as opiniões dadas, mas poucas são as conclusões a que se chega.
Uns criminalizam, outros defendem como sendo uma manifestação artística, um fenómeno que se manifesta pelo mundo inteiro.
Há que distinguir as diferenças entre Graffiti e o Vandalismo.
Os Graffitis são expressões artísticas que se manifestam através de pinturas murais.
Todos temos de reconhecer que certos muros e paredes velhas das nossas cidades ficaram mais bonitos, pois ganharam cor e quebraram a monotonia das cidades contemporâneas.
O vandalismo já é bem diferente.
Além de causar a poluição visual, ela destrói e muito o património publico das cidades.
Mas será que esse problema tem solução?
Sim, para tudo há uma solução, mas talvez essa solução fosse mais fácil aplicar, se a sociedade não tivesse um certo preconceito diante da situação.
Todos sabem que a única forma de acabar com a pixação é investindo no graffiti, pois assim o writer abrirá as suas ideias e irá expressar-se da forma correcta e não pegando numa lata de spray e sujar tudo o que encontra.

Para alguns a melhor solução é fazendo os serviços comunitários ou até a prisão dos marginais, mas isso só vai gerar mais revolta, pois ficando preso, ao sair ele pode cometer problemas muito mais graves do que isso, já com o graffiti ele abrirá a cabeça e poderá passar a ideia para todos que pensavam da mesma forma.

Aqui está um video de um evento realizado no seixal no ano passado!